quarta-feira, 29 de fevereiro de 2012

*A musica que mudou a minha vida*- Entrevista




Os space cadets de Teignmouth usaram Status Quo e Derek B como plataformas de lançamento.


Como vocês estão, como está o dia?
Matt Bellamy: Meu dia está sendo ótimo. Eu acordei e tomei um café-da-manhã inglês completo, o que eu realmente gosto.
Chris Wolstenholme: Meu dia está sendo OK. Fiquei preso no transito de Londres para Leatherhead.
Dominic Howard: Eu estou ótimo. Estivemos ensaiando a semana inteira e esse é o nosso último dia de trabalho, ou como você quiser chamar isso.
Qual foi o primeiro disco que vocês compraram?
MB: Algo como Derek B, hip hop inglês.
DH: De La Soul, 3 Feet High and Rising. Um disco ótimo. Era todo baseado como se fosse um game show.
CW: Nirvana – In Utero. Até esse momento eu costumava ouvir os discos dos meus pais.
Que música dos últimos 25 anos você queria ter escrito?
MB: Misterious Ways, do U2.
DH: Smells Like Teen Spirit. Eles venderam uns 25 milhões de álbuns, não foi?
CW: Você poderia viver dos royalties para o resto a vida.
Qual dos álbuns reconhecidamente clássicos não te diz nada?
MB: Sgt. Pepper. Eu não consigo gostar. Nem sentir nada. Eu gosto de alguns trabalhos deles… alguns são fantásticos, obviamente. Mas em termos de ser o álbum Número Um de todos os tempos…
CW: Também nunca curti Sgt. Pepper.
DH: Eu nunca curti muito o Rolling Stones. Nunca senti aquela vontade de ouvir a música deles.
Que pessoa que você conhece tem o pior gosto musical?
MB: Eu tenho que dizer, quando eu conheci o Chris ele era um grande fã de Status Quo. Eu achava isso perturbador.
CW: Eu costumava gostar muito mesmo de Status Quo na minha juventude, do período clássico dos anos 70.
Que artistas te moldaram como artistas?
MB: Jeff Buckley. Tom Morello, o guitarrista do Rage Against the Machine. Jimi Hendrix. Tom Waits, embora eu ache que ninguém consiga fazer a ligação. Mais provavelmente nas minhas tentativas das letras das músicas.
CW: Nirvana, por causa do jeito que Kurt Cobain tocava guitarra, não era nada muito técnico, mas ele tinha um estilo que era instantaneamente reconhecível. Você não tinha que ser um grande guitarrista para pegar e tocar junto com a letra.
DH: Eu respeito particularmente coisas com grandes bateristas. Nine Inch Nails, Rage Against the Machine, The Police. Um pouco de Jimi Hendrix e Led Zeppelin.
Que música te dá arrepios?
MB: Conhece a Alicia Keys? Tem uma música que é assim (começa a cantar) “Tonight I’m gonna find a way to get without you”? Try Sleeping With a Broken Heart. Eu amo aquela música. É o som de uma mulher do passado, com um amor perdido ou coisa parecida. Eu fico todo arrepiado quando eu ouço.
CW: God Only Knows, do Beach Boys.
O que você põe pra tocar na Jukebox do pub?
MB: R&B ou hip hop… Crazy in Love, da Byoncé.
DH: ABBA, Does Your Mother Know, a única que põe os ‘tiozinhos’ pra cantar. ABBA sempre funciona no pub.
CW: Eu colocaria Something in the Way, do Nevermind. Daí depois você tem 25 minutos de silêncio até Endless Nameless começar – a música mais ofensiva, agressiva, louca e sem melodia. Isso deixa as pessoas putas (risos).
Qual foi o melhor conselho que outro músico te deu?
DH: “Divirta-se o tempo todo” – Roger Taylor, do Queen, me disse.
MB: Recentemente eu estava conversando com o Bono sobre escrever uma música sobre o Japão no ponto de vista de certo personagem – focando na coragem daqueles caras que estavam indo resfriar os reatores. Simplesmente não era uma forma que eu teria pensado em escrever uma música antes.
Como você guarda seus discos?
MB: Eu realmente não sou chegado no tal MP3. Perco CDs. Eu sou meio parasita, simplesmente pego coisas das coleções dos outros.
CW: Eu guardo tudo. Embora eu tenha álbuns que eu nunca ouvi mais de uma vez, eu simplesmente não posso dar. Então eu sentei no meu computador por uma semana e transferi mais de 600 CDs para o meu iTunes. Agora eu tenho todos os meus CDs catalogados em ordem alfabética em 12 daqueles grandes cases de alumínio.
DH: No meu computador. Tudo digital. Eu devo ter um terabyte espalhado em diferentes HDs.
Que música você quer que toque no seu funeral?
MB: Micheal Jackson – Wanna Be Startin’ Somethin’
CW: The Beach Boys – In My Room
DH: Queen – Don’t Stop Me Now


* ham,Sgt Pepper não era dos Beatles?, Dom, Dom.

domingo, 26 de fevereiro de 2012

*entrevista a Billboard.Biz

                                                       (Muse No estudio)








Em uma exclusiva entrevista para a Billboard.BizAnthony Addis, o empresário da banda, conta quais são os planos pra o próximo disco do Muse.
Billboard.Biz: Como está o progresso do novo disco do Muse?
Anthony Addis: Eles estão em estúdio agora. O plano é fazer tudo em Londres… É esperado que ele (o álbum) seja lançado em outubro do ano que vem. Eles já escreveram muito material mas ainda não se sabe como irá funcionar entre eles. Eles costumam escrever na estrada, indo para algum show por exemplo, ou até voltando do show no caminho do hotel. É um processo sério, mas não tem como saber que irá funcionar até todos estarem juntos, pois todos escreveram individualmente até então.
BBB: Você já chegou a ouvir algo do novo material?
AA: Não. Não ouvi nada ainda. Não estou interessado em ouvir até que eles achem que esteja bom. Se você confia em um artista, você deve confiar na música que ele faz. Tem que confiar que eles irão fazer algo certo. Qual a vantagem de ouvir algo que está ‘pelas metades’? Nosso trabalho  é planejar os próximos dois ou três anos assim que o disco esteja pronto.
BBB: A The Resistance Tour foi a maior e mais lucrativa da banda até então. Ainda há chances do grupo crescer ao vivo depois dela?
AA: Na América a resposta é sim, entretanto, eu acho que a crise ainda é um problema. Nós fizemos um show com o Rage Agains The Machine em Los Angeles com capacidade para 90 mil pessoas no Memorial Coliseum e mesmo assim só haviam 55 mil pessoas lá…. As pessoas não estão tendo dinheiro para irem em shows. Acho que isso é global. Está afetando o Reino Unido também, como você pode ver no comércio local.
BBB: Então qual será a estratégia das apresentações ao vivo daqui pra frente?
AA: Eu não sei. É preciso olhar por diferentes ângulos para tomar uma posição. Na América, você precisa ter a venda dos ingresso para uns 2 ou 3 meses de antecedência  para assim ter o show, já na Europa não. Estamos tendo que ter uma ancedência de cerca de 6 meses. São estratégias diferentes. Você precisa ver com cuidado como está a situação da região e o que os fãs podem pagar.
BBB: O fator chave para o crescimento do Muse como uma banda ao vivo tem sido manter um bom preço em seus ingressos. Isso irá continuar?
AA: Sim. Nossa estratégia é nunca exigir muito dos fãs. O fã vem para ter uma experiência…. Ele ou ela trabalhou por aquele dinheiro. Ou isso ou eles roubaram um banco. Então você deve proporcionar uma experiência no preço certo. Nós tivemos um aumento mundial de 40% (nas vendas de ingressos) cada vez. E é assim que iremos aumentar a base de fãs, para que eles aproveitem o espetáculo. Toda noite após o show nós fazemos uma análise entre o que deu certo ou não, e isso tudo fica registrado em nosso sistema. sabemos o que aconteceu em cada show e em cada cidade que o Muse passou. Se algo não deu certo uma vez, provavelmente não irá acontecer novamente nos set futuros.
BBB: O Muse é uma das poucas bandas de rock atualmente que fazem essa transição de palco arena para portes menores. Porque você acha que tão poucas bandas fazem isso?
AA: Acho que a indústria músical tem um monte de artistas e grupos medíocres no momento. As gravadoras estão se ‘alimentando’ de artistas medíocres, esses sucessos passageiros e o ‘The X-Factor‘ foi um dos motivos que começou isso. Pessoas não seguem mais a mesma banda. (Os artistas) se tornaram descartáveis. É isso que temos agora na indústria da música, e ele (Simon Cowell) começou isso. E teremos ainda mais consequências caso a Warner ou Universal compre a EMI, pois assim eles irão diminuir ainda mais o nível deles (artistas). Ainda há um lado bom nisso tudo, não me entenda mal. Mas é díficil consolidar a carreira de uma banda porque uma gravadora quer. Eles querem um sucesso absoluto e que sempre reciclem seus discos.




*Reciclagem, SIMPLE*

*Como ser um Fa de MUSE?

Como virar Fã de Muse? VERY SIMPLE






Se você tem amigos que curtem a banda Britânica de Prog-Rock MUSE, e você quer saber mais sobre ela, então leia esse guia.
Passos
1. Se esqueça de tudo que você já ouviu sobre a banda.
2. Compre o Origin of Symmetry (o segundo álbum deles) em CD. Leve-o para casa e o ponha para tocar, alto e em ordem. Esqueça o aleatório e de comprar só algumas faixas pelo iTunes – Cada álbum do Muse é uma jornada musical. Aproveite.
3. Desenvolva uma obsessão pouco saudável com a mania de achar queCitizen Erased é um épico que requer ouvir Hyper Music e Plug in Baby em preparação, todas as vezes.
4. Expanda seus horizontes musers, para frente ou para trás no tempo em seus álbuns de estúdio, Absolution antes de Black Holes and Revelations e The Resistance.
5. Compre o Hullabaloo. O Disco 1 deverá ser sua única companhia em viagens de ônibus solitárias.
6. Compre tantas B-sides quanto puder, e ouça-as. Profundamente.
7. Desenvolva um profundo conhecimento dos álbuns. Por exemplo: aprecie o romântico estilo Rachmaninov ao final de Space Dementia.
8. Vá vê-los ao vivo, num estádio e num festival.
9. Compre o ‘Out of This World: A História de Muse’ de Mark Beaumont. Ele ajuda você a entender como a banda cresceu, suas influências e como se tornou a melhor banda de rock Britânica! Ou, compre “Inside the Muscle Museum
10. Aprecie o uso de peças clássicas em musicas como ‘Butterflies and Hurricanes‘ e ‘Space Dementia. Entenda que Bellamy é um gênio e tem muitas influencias clássicas.
11. Visite o MuseWiki.com. É uma ótima maneira de aprender várias coisas a respeito da banda (se você fala inglês). Se você não fala Inglês, você pode continuar visitando o MuseBr, pois continuamente estamos aumentando nossos arquivos com galerias de fotos, entrevistas recentes e antigas e notícias sobre a banda. Ou visite o fórum no site oficial da banda, muse.mu.
12. Na Saga Crepúsculo, existem três musicas de Muse, Supermassive Black Hole, um remix de I Belong to You, e Neutron Star Collision (Love is Forever). Se você gosta de Crepúsculo, legal. Se você gosta de Muse, isso é ótimo. Mas se você só gosta de Muse porque eles estão relacionados com Crepúsculo, e não se incomoda em ouvir outras músicas que não sejam essas três, você não pode gostar da grandiosidade da banda pelos motivos certos, então nem se incomode.




Dicas
  • Tente ouvir às músicas subestimadas. Você provavelmente gostará delas e saberá seu significado (geralmente essas músicas são mais difíceis de decifrar)
  • Tais músicas incluem todas as do Hullabaloo Disco 1, a maioria do Showbiz, as faixas finais doOrigin of Symmetry (Screenager, Megalomania, Dark Shines), Sing For Absolution, Falling Away With You, Blackout, The Small Print, Endlessly, Ruled By Secrecy, Invincible, Soldier’s Poem, Exo-Politics, Assassin e Hoodoo.
  • Ouça todas as musicas do álbum, e não apenas os singles. Os singles são o máximo, mas as outras músicas também são muito boas.
  • Misture as músicas dos álbuns.
  • Perceba que Muse mudou depois do Glastonbury 2004.
  • Outro ótimo fórum não oficial é o muselive. Seu famoso sistema SYS permite que você baixe um número quase ilimitado de bootlegs e b-sides de graça e legalmente. E também é o maior fórum não oficial da banda em todo WWW.
  • Bata palmas ao ritmo de Starlight em casa. É bom praticar para quando você ouvi-la ao vivo.

Advertências
  • Se Starlight ou Time is Running Out são as únicas músicas que você gosta, então pare de tentar.
  • As linhas de baixo cativantes, os solos saturados e as pancadas da percussão podem fazer você ter um ataque.
  • Você pode ficar tão confuso quando se perder no esquema [so confused when you’re lost in the groove].

Coisas que você precisará
  • Showbiz
  • Origin Of Symmetry
  • Absolution
  • Black Holes & Revelations
  • The Resistance
  • Hullabaloo soundtrack
  • H.A.A.R.P.
  • Bom-gosto musical
  • Ouvidos
Tente, é faciil